
Vida e morte do teatro
Se por um lado a cena constantemente morre – pelo simples fato de ser irrepetível –, por outro a persistente busca por inéditas ou originais formas de fazer a mantém viva. A retomada de In On It 15 anos depois de sua estreia confirma que o teatro é uma arte interminável.

Uma justa homenagem
Sob a condução de Flavio Marinho, Othon Bastos esbanja energia, perceptível na narração espontânea e desenvolta, no corpo em permanente movimento e, em especial, na voz firme e contundente.

Um mundo em retalhos
Tadeu Aguiar conduz um espetáculo inscrito na tradição do musical e, ao mesmo tempo, portador de particularidades dentro do gênero, tanto no que se refere às tonalidades menos esfuziantes quanto à radiografia crítica da juventude.

Inventivo texto cênico
Os conteúdos do texto de Suzie Miller surgem materializados nos diversos setores de criação que integram a encenação de Yara de Novaes, com interpretação de Débora Falabella marcada por admirável fluência e fôlego surpreendente.

Entre a evidenciação e a invisibilidade
Pequeno Monstro coloca o público diante da oposição entre a concretude de um texto expositivo e uma estética mais aberta ao abstrato.

Instigante encenação para o espectador completar
Encenação da Cia. Polifônica não biografa o escritor Roberto Bolaño, mas transporta para o palco sua visão sobre o lugar do artista.